(Prensa Armenia) El 21 de julio, el gobernador de Río de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, promulgó la Ley 7046/2015 del diputado Jorge Picciani, presidente de la Asamblea Legislativa del Estado de Río de Janeiro, que instaura todos los 24 de abril en Río como el “Día de Reconocimiento y Memoria de las Víctimas del Genocidio Armenio” en el calendario oficial.
Río de Janeiro es el cuarto Estado en Brasil en reconocer el Genocidio, junto con Paraná, Ceará y São Paulo. Meses atrás, el Senado brasileño había aprobado un voto de solidaridad con el pueblo armenio por el centenario del crimen de lesa humanidad.
Según informó a Prensa Armenia James Onnig Tamdjian, director de Relaciones Políticas e Internacionales del Consejo Nacional Armenio de Brasil, “las comunidades armenias de São Paulo y Osasco siempre jugaron un papel clave en las declaraciones de las autoridades locales a favor de los reclamos armenios”.
“En otras comunidades armenias del Estado de São Paulo, como la ciudad de São José do Rio Preto, ya existen declaraciones de solidaridad del poder legislativo local con el pueblo armenio. La presencia de las familias de origen armenio en otros Estados como Ceará y Paraná también fue fundamental para que los líderes políticos se sumaran a la causa”, informó, además de recordar el reconocimiento por parte del Senado Federal.
“En el caso del Estado de Río de Janeiro la iniciativa partió del presidente del Clube de Engenharia (Club de Ingeniería), Francis Bogossian, hijo de uno de los sobrevivientes del Genocidio, Jacob Bogossian, miembro activo de la comunidad armenia de esa ciudad que durante décadas luchó para el mantenimiento de la historia armenia”, añadió.
El Clube de Engenharia es una organización fundada en 1880 y que hoy funciona como un “think tank” y participa de los debates del desarrollo nacional. El 22 de mayo, Francis Bogossian envió una carta oficial al Ministro de Relaciones Exteriores, Mauro Luiz Vieira Iecker, transmitiendo el posicionamiento de la junta directiva del Clube para apoyar la Causa Armenia y pedir que Brasil reconozca oficialmente la masacre del pueblo armenio como un genocidio.
A raíz de estas gestiones, el diputado Jorge Picciani presentó el proyecto de ley en enero, proyecto que fue aprobado la semana pasada. La resolución de Picciani señala que “el 24 de abril de 1915, decenas de líderes armenios fueron arrestados y asesinados en Estambul. La masacre tuvo como objetivo exterminar al pueblo armenio y se caracterizó por la brutalidad y el uso de marchas forzadas con deportaciones que muchas veces llevaron a la muerte”.
“Una veintena de países reconocen el genocidio del pueblo armenio, pero el gobierno turco niega que las muertes fueron intencionales”, finaliza la resolución.
The Story of the Armenian Genocide Recognition by Rio de Janeiro
(Prensa Armenia) On July 21, the governor of Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, enacted Law 7046/2015 filed by Deputy Jorge Picciani, president of the Legislative Assembly of the State of Rio de Janeiro, which establishes all April 24 in Rio as the “Day of Recognition and Memory of the Victims of the Armenian Genocide” in the official calendar.
Rio de Janeiro is the fourth State in Brazil that recognizes the Genocide, along with Parana, Ceara and São Paulo. Months ago, the Brazilian Senate passed a vote of solidarity with the Armenian people for the centenary of crime against humanity.
James Onnig Tamdjian, Director of Politics and International Relations of the Armenian National Committee of Brazil, told Prensa Armenia that “the Armenian communities of São Paulo and Osasco always played a key role in the statements of local authorities in favor of Armenian claims.”
“In other Armenian communities of the State of São Paulo, such as the city of São Jose do Rio Preto, there are declarations of solidarity of the local legislatures with the Armenian people. The presence of Armenian families in other states such as Ceara and Parana was also important for political leaders to join in the cause,” he said, recalling the recognition by the Federal Senate.
“In the case of Rio de Janeiro the initiative came from the president of the Clube de Engenharia (Engineering Club) Francis Bogossian, son of one of the survivors of the Armenian Genocide, Jacob Bogossian, active member of the Armenian community in that city that fought for decades for the maintenance of Armenian history,” he added.
Clube de Engenharia is an organization founded in 1880 and now works as a “think tank” and participates in discussions of national development. On May 22, Francis Bogossian sent an official letter to the Minister of Foreign Affairs, Mauro Luiz Vieira Iecker, transmitting the position of the board of the Clube to support the Armenian Cause and calling for Brazil to officially recognize the slaughter of the Armenian people as genocide.
Following these steps, Deputy Jorge Picciani introduced the bill in January, a project that was approved last week. The resolution of Picciani notes that “on April 24, 1915, dozens of Armenian leaders were arrested and killed in Istanbul. The slaughter was aimed to exterminate the Armenian people and characterized by the brutality and the use of forced marches with deportations that often led to death.”
“More than twenty countries recognize the genocide of the Armenian people, but the Turkish government denies that the deaths were intentional,” concludes the resolution.
A história do reconhecimento do Genocídio Armênio no Estado do Rio de Janeiro
(Portal Estação Armênia) Nas rememorações do centenário do Genocídio Armênio importantes declarações de casas legislativas municipais, estaduais e federais tem fortalecido a luta pelo reconhecimento pelo governo federal brasileiro no seu poder executivo.
No Brasil, as comunidades armênias de São Paulo e Osasco, majoritárias, sempre tiveram papel fundamental nas declarações dos poderes locais a favor das reivindicações armênias. Este ano por exemplo a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e a Câmara Municipal da Cidade de São Paulo publicaram leis que ratificam o compromisso com o reconhecimento.
Em outras comunidades armênias do Estado de São Paulo como São José do Rio Preto já existem moções e declarações dos legislativos locais expressando a solidariedade ao povo armênio. A presença de famílias de origem armênia em outros estados como o Ceará e Paraná também foi fundamental para que expressivas lideranças do também se somassem a luta centenária.
No caso do Estado do Rio de Janeiro a iniciativa partiu do Presidente Clube de Engenharia, Sr. Francis Bogossian, filho de um dos sobreviventes do genocídio, Jacob Bogossian, membro ativo da comunidade armênia daquela cidade que durante décadas lutou pela manutenção da história armênia.
Veja na íntegra o requerimento.
A seu pedido e com apoio do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, entidade civil com mais de 130 anos de existência e que se destaca pela participação ativa no debate de grandes temas nacionais, o Deputado Jorge Picciani, Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro apresentou projeto que institui o Dia do Reconhecimento e Lembrança às vitimas do Genocídio Armênio que foi aprovada nesta última semana.
Veja abaixo publicação no diário oficial: